O Jornal Brasil Sem Medo (BSM) informou, nesta quinta-feira (27), que o seu canal foi removido no YouTube, todos os vídeos foram apagados, e que o meio de comunicação está proibido de "acessar, ter ou criar um novo canal" na plataforma. Segundo o BSM, o YouTube não deu explicações detalhadas da decisão e apenas informou que o canal teria incorrido em "violações graves das diretrizes da comunidade". A exclusão acontece na reta final do segundo turno das eleições.
O editor-chefe do BSM, Paulo Briguet, disse, em comunicado em vídeo distribuído nas redes sociais, que "a notícia é ruim, o canal foi apagado, todos os vídeos e todo o nosso trabalho jornalístico foram apagados, no ato aberto de censura e de mais um ataque contra a liberdade de expressão".
Em um comunicado enviado ao Jornal BSM sobre a remoção do canal, o YouTube disse que "a notícia pode ser frustrante", mas que faz parte do trabalho "garantir uma plataforma segura para todos".
"Quando constatamos que um canal viola gravemente nossas políticas, ele é removido para proteger os outros usuários da plataforma. No entanto, se você acredita que cometemos um erro, é possível contestar essa decisão", diz o comunicado do YouTube ao jornal.
O jornal já tinha sido punido pela plataforma em semanas anteriores e entrou com uma ação judicial para evitar a desmonetizarão do canal. Com a suspensão, a equipe jurídica do BSM pretende descobrir o motivo da exclusão para tomar as medidas cabíveis.
A Gazeta do Povo entrou em contato com o YouTube para saber o que motivou a remoção do canal do Jornal Sem Medo e a exclusão de todos os vídeos.
O YouTube encaminhou a seguinte nota às 20:20, nesta sexta-feira (28):
"Todos os conteúdos no YouTube precisam seguir nossas Diretrizes de Comunidade, e contamos com uma combinação de sistemas inteligentes, revisores humanos e denúncias de usuários para identificar material suspeito.
Aplicamos nossas regras de forma consistente em toda a plataforma, independentemente de quem seja o criador do conteúdo. Essas regras definem o que não permitimos na plataforma e passam por revisões constantes para que se mantenham atualizadas.
No YouTube, não permitimos certos tipos de conteúdo enganoso que podem causar danos graves. Isso inclui desinformação que possa provocar riscos reais (como a promoção de medicamentos ou tratamentos nocivos), alguns tipos de conteúdo editado ou vídeos que interfiram em processos democráticos.
Se o criador achar que seu conteúdo não viola as diretrizes da comunidade, ele pode contestar a decisão. A contestação deverá ser feita em até 30 dias após a penalização recebida. Quando um canal é encerrado, o criador penalizado não poderá usar, ter ou criar nenhum outro canal ou conta do YouTube."
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