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Imagem de um dos macacos-prego que chegou ao Zoológico da capital | Prefeitura/Divulgação
Imagem de um dos macacos-prego que chegou ao Zoológico da capital| Foto: Prefeitura/Divulgação

O Zoológico de Curitiba recebeu três exemplares jovens de macaco-prego, dois machos e uma fêmea. Os animais vieram de Maringá porque não havia local adequado para abrigá-los na cidade, já que o zoológico do Parque do Ingá foi fechado em 2006. Desde então, os animais viviam na área do parque.

A pedido do Ibama, a prefeitura de Maringá enviou esses exemplares para Curitiba, que tem espaço próprio em zoológico para cuidar dos macacos. Pela legislação, esses animais não podem ser soltos na natureza depois de viverem em cativeiro.

Os animais chegaram a Curitiba na última quinta-feira (09) e foram alojados em um recinto isolado do Zôo, fora da exposição, para que a saúde deles pudesse ser avaliada. Em uma primeira avaliação, foi constatado que um macho precisa de atenção especial. Ainda não se tem a previsão de quando os três serão levados para exposição.

“A ideia é aproximá-los dos outros sete macacos-pregos que estão em uma ilha de aproximadamente 3 mil metros quadrados. Acreditamos que a aproximação demorará um pouco porque é uma espécie territorialista e os antigos animais entenderão que os novos habitantes são invasores, por isso o processo precisa ser lento e feito com responsabilidade para evitar acidentes”, explica a bióloga e chefe do Zôo, Nancy Banevicius.

Macaco –prego

O macaco-prego é um mamífero onívoro, primata da família Cebidae. Existem 12 espécies conhecidas do gênero Cebus. As espécies possuem uma grande variação na coloração da pelagem, variando de amarelo-claro até marrom-escuro. O alto da cabeça, pernas e cauda são sempre de tonalidade mais escura. Atingem no máximo 60 centímetros de comprimento e 4 quilos.

Essa espécie é encontrada na América do Sul, principalmente nas florestas tropicais. Muito ágeis, os macacos-prego vivem no topo das árvores, onde passam a maior parte do tempo. Normalmente só descem ao chão para beber água ou para “atacar” plantações nos arredores da floresta.

Vivem em bandos, com maioria de fêmeas e com um macho dominante, que se comunicam através de assobios e gritos além de se reconhecem pelo cheiro. São muito colaborativos e considerados os primatas mais inteligentes das Américas por utilizarem ferramentas como pedras para abrir frutos e galhos para colher insetos e cavar a procura de raízes.

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