Além dos nove prefeitos paranaenses que já foram alvo de pedidos de cassação no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) desde janeiro, conforme noticiou ontem a Gazeta do Povo, pelo menos outros três aguardam julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Com isso, o número de prefeitos com mandatos questionados no Paraná chega a 12, apenas sete meses após a posse.
Em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, o prefeito Olizandro Ferreira (PMDB) responde a pedido de impugnação de sua candidatura por supostas irregularidades na prestação de contas na época em que era presidente da Câmara Municipal. Ainda não há data para julgamento, segundo assessoria do TSE.
Em Colombo, também na Região Metropolitana, o mandato de Beti Pavin (PSDB) também depende de decisão do TSE. Ela teve as contas reprovadas quando era prefeita em 2001. Mesmo assim, conseguiu concorrer à prefeitura e foi empossada em fevereiro, após decisão monocrática do tribunal. Pouco menos de um mês depois, os vereadores do município rejeitaram a reprovação das contas de Beti. Mesmo assim, o processo ainda segue.
O prefeito de Maringá, Carlos Pupin (PP), também aguarda decisão do TSE. Ele teve a candidatura questionada pela coligação que apoiou o então candidato Enio Verri (PT) no último pleito. No entendimento do PT, Pupin não poderia concorrer à prefeitura por ter sido vice-prefeito por duas vezes, entre 2005 e 2012 e por ter assumido o cargo do ex-prefeito Silvio Barros (PP) nas duas últimas gestões. Para os adversários, isso caracterizaria um terceiro mandato.
A última movimentação do processo no TSE foi um parecer do ministro Dias Toffoli, que alegou suspeição. Com isso, o processo deve voltar ao relator, o ministro Marco Aurélio Mello. Ainda não há data para que ocorra o julgamento em plenário, de acordo com a assessoria do órgão.
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