O Ministério Público Federal (MPF) no Amapá denunciou 21 pessoas suspeitas de envolvimento no desvio de recursos no Ministério do Turismo. Se condenados, os envolvidos serão obrigados a devolver o dinheiro desviado, terão os direitos políticos suspensos, perderão a função pública e serão proibidos de fazer contratos com a administração pública e de receber benefícios ou incentivos fiscais e pagamento de multa.

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Em 30 de agosto, o MPF já havia apresentado quatro denúncias contra os mesmos 21 envolvidos, abrangendo os crimes de formação de quadrilha, falsidade ideológica, peculato - obtenção de vantagem em razão do cargo - e uso de documento falso.

Entre os denunciados estão o ex-secretário executivo da pasta, Frederico Silva da Costa, o secretário nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo, Colbert Martins, e o ex-presidente da Embratur Mário Augusto Lopes Moysés. Completam a lista Kérima Silva Carvalho, Antônio dos Santos Júnior, Wladimir Silva Furtado, Fábio de Mello, José Carlos Silva Júnior, Humberto Silva Gomes, Dalmo Antônio Tavares de Queiroz, Hugo Leonardo Silva Gomes, Luiz Gustavo Machado, Maria Helena Necchi, Sandro Elias Saad, Jorge Kengo Fukuda, Katiana Necchi Vaz Pupo, Gláucia de Fátima Matos, Luciano Paixão Costa, Francisca Regina Magalhães Cavalcante, Freda Azevedo Dias e Kátia Terezinha Patrício da Silva.

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A Operação Voucher, da Polícia Federal, chegou a prender 36 pessoas, em agosto, por suspeita de desvio de recursos destinados ao Ministério do Turismo por meio de emendas parlamentares. Entre os presos, que já foram libertados, estavam funcionários da ONG Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi), empresários e servidores públicos.