Os vereadores de Curitiba estão entre os que mais mudaram de partido desde a última eleição para o cargo, em 2004. Um levantamento realizado pela organização não-governamental Transparência Brasil mostrou que dos 38 parlamentares da Câmara Municipal, 15 (39,5%) são, atualmente, filiados a legendas diferentes daquelas pelas quais se elegeram.
O PSDB do candidato à reeleição Beto Richa foi o partido que mais recebeu vereadores. Quatro elegeram-se pela legenda. Neste ano, porém, dez fazem parte da sigla. Já o PMDB do governador Roberto Requião, que passou a inimigo de Richa pelo fato de o prefeito não tê-lo apoiado no segundo turno da disputa para o governo, em 2006, foi o que mais perdeu representantes. Eram quatro peemedebistas e atualmente não há nenhum.
O vereador Tico Kuzma foi o único cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por infidelidade partidária. Ele, que se elegeu pelo PPS, filiou-se ao PSB. A vaga dele ficou com Élcio Pereira (PPS). Valdenir Dias (PSB) também perdeu o cargo, mas por abuso de poder econômico. Dias foi substituído por Adenival Gomes (PT).
Maior orçamento
A Câmara de Curitiba, segundo a Transparência Brasil, apresenta mais dados que a destacam em relação a outras Casas Legislativas de capitais. Neste ano, o Legislativo curitibano possui o maior orçamento entre as Câmaras da região Sul do Brasil. São R$ 76 milhões para serem gastos em 2008. Isso representa R$ 2 milhões por mandato parlamentar a um custo de R$ 42,28 por habitante.
O presidente da Câmara de Curitiba, João Cláudio Derosso (PSDB), confirmou os valores. O vereador, no entanto, faz uma ressalva: "O que a Transparência Brasil esquece de dizer, e as pessoas não sabem, é que a Casa não é só vereador. Há 65% do orçamento que é gasto no pagamento de pessoal e há ainda as contas de luz, água e telefone e a manutenção de equipamentos."
Reeleição
A Câmara de Curitiba possui ainda um alto índice de vereadores tentando a reeleição. Dos 38 atuais, 33 tentam mais quatro anos no poder. Os cinco que não querem um novo mandato são Luís Ernesto e Pastor Gílson, os dois do PSDB; André Passos, do PT; e Mestre Déa e Manassés Oliveira, ambos do PRTB.
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