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Eduardo Cunha, presidente da Câmara. | Zeca Ribeiro/ Câmara dos Deputados./Fotos Públicas.
Eduardo Cunha, presidente da Câmara.| Foto: Zeca Ribeiro/ Câmara dos Deputados./Fotos Públicas.

Denunciado ao STF (Supremo Tribunal Federal) por corrupção e lavagem de dinheiro, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse em uma reunião fechada que novas delações da Operação Lava Jato devem complicar a vida do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

A afirmação foi feita em jantar com deputados aliados na residência oficial da Câmara nesta segunda-feira (24). Segundo relatos, o presidente da Câmara não deu detalhes nem disse de onde recebeu essa informação.

O encontro, que oficialmente serviu para discutir a agenda de votações da semana, teve longas explanações de Cunha, que mais uma vez negou as acusações feitas pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de envolvimento no esquema de propina investigado na Operação Lava Jato.

Como tem reiterado, o presidente da Câmara disse a aliados que a denúncia é inconsistente e que sua defesa será facilmente acatada pelo STF.

Nos bastidores, Cunha tem direcionado a artilharia contra Renan, apesar de os dois serem do mesmo partido. Renan também é investigado na Lava Jato, mas não houve até agora denúncia contra ele. Há algumas semanas, o senador se aproximou do governo Dilma, o que foi criticado por Cunha e aliados.

O presidente da Câmara diz que o Palácio do Planalto está por trás das acusações contra ele na Lava Jato.

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