Veja alguns dos fatos da política local que levam os especialistas a falar em crise institucional:
O prefeito de Curitiba, Beto Richa, e o governador do Paraná, Roberto Requião, trocam acusações e insultos em público.
O Ministério Público Estadual recomenda que o nepotismo seja extinto no Tribunal de Contas, na prefeitura e na Câmara de Curitiba. Poucos cumprem a recomendação. A Assembléia Legislativa nem sequer envia lista com nomes de familiares de deputados empregados na instituição.
O Ministério Público questiona as outras instituições, mas não cobra o governo do estado com relação ao nepotismo.
O Paraná é apresentado ao país pela ONG Transparência Brasil como campeão na tentativa de compra de votos.
O Legislativo convoca sessões extraordinárias sem pauta de interesse relevante e urgente e paga algo em torno de R$ 1 milhão aos deputados por 15 dias de trabalho.
O Paraná é o único estado no país onde um promotor de Justiça licenciado sem a permissão do Ministério Público Estadual continua atuando como secretário de governo.
Políticos perdem a compostura e, literalmente, saem no tapa com cidadãos que se manifestam contra o aumento concedido a deputados.
O investigador Délcio Rasera, que atuava na Casa Civil, é preso por fazer escutar telefônicas ilegais.
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