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Rossoni: jogando duro no início do mandato. | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Rossoni: jogando duro no início do mandato.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

O PSDB, que já sofreu por vários anos com a fama de ficar "em cima do muro" sobre todos os assuntos, agora é vítima da indecisão alheia no Paraná. Ontem, diante da indefinição de Osmar Dias, que se recusa a dizer se é candidato ao governo ou ao Senado, os tucanos paranaenses ficaram sem saber para onde iam. O presidente do partido, deputado Valdir Rossoni (foto), disse que só depois de conversar com Osmar saberá o que fazer. Se o senador for candidato ao governo, Beto Richa terá de correr atrás de um novo vice, já que Augustinho Zucchi, do PDT, não estará mais disponível. "Mas por enquanto não tenho como dizer nada", dizia Rossoni. Enquanto isso, Gustavo Fruet (PSDB), que pode assumir a vaga de Osmar Dias na disputa por vaga ao Senado, também se recusava a dar qualquer declaração mais contundente sobre o assunto. De novo, a resposta era a mesma: só depois que Osmar descer do muro.

Precatórios

O líder da oposição na Assembleia, Élio Rusch (DEM), criticou o projeto enviado à Casa pelo Executivo que estabelece benefícios para quem quitar com precatórios os débitos que tiver com a Receita Estadual. De acordo com a proposta, o pagamento das dívidas poderá receber descontos de até 100% dos juros e multas, caso seja feito à vista. Rusch afirmou que faltam informações na mensagem do governo do estado, entre elas quais serão os beneficiados com a aprovação do projeto.

Inauguração de terreno

No esforço para impulsionar a campanha da petista Ana Júlia Carepa à reeleição no Pará, o presidente Lula "inaugurou" ontem um terreno baldio e comandou um comício em estádio de futebol. Em Marabá, com estardalhaço, Lula anunciou, num palanque montado num terreno vazio da Transamazônica, o "início" da terraplenagem para construção de uma usina siderúrgica da Vale.

Portal

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse ontem que é a favor de manter no portal do Planejamento as avaliações críticas de técnicos do governo. Ele não informou o prazo para a volta do portal. "O prazo é: quando ficar bom nós vamos fazer. A hora que resolver, vai estar resolvido." O portal foi ao ar na semana passada e retirado após serem publicados trechos que continham considerações negativas ao governo.

Polícia na Assembleia

O deputado Douglas Fabrício (PPS, foto) pediu vista na CCJ do projeto que normatiza a Polícia Legislativa da Assembleia. Pela proposta, de autoria do presidente da Casa, Nelson Justus (DEM), os policiais militares que prestam serviço de assessoramento ou coordenação da Polícia Legislativa também terão direito às gratificações salariais pagas aos demais funcionários da Assembleia. Segundo o relator da matéria, Reni Pereira (PSB), o projeto se faz necessário porque há casos em que os policiais recebem menos que os subalternos pelo fato de não terem direito à gratificação. O petista Tadeu Veneri, porém, afirmou que é preciso especificar na proposta quantos são os policiais que serão beneficiados e qual o porcentual da gratificação que eles poderão receber.

Pinga-fogo

"Em Brasília, dona Regina [Pessuti] ainda não decidiu nada. Manda quem pode, obedece quem precisa."

Roberto Requião, ex-governador, comentando no Twitter a influência da primeira-dama do estado no andamento da negociação em Brasília para Orlando Pessuti abrir mão da candidatura ao governo em favor de Osmar Dias.

"Pelo amor de Deus, dona Regina, assuma o comando e ponha ordem nesta aliança."

De Requião, sempre espirituoso, em mais uma mensagem no Twitter sobre a negociação entre PMDB, PT e PDT para formar uma aliança no Paraná.

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