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O PMDB do Paraná vai para a convenção no sábado, às 8 horas, com a esperança de que estará coligado com o partido na campanha deste ano. O PMDB vai deixar em aberto a aliança na proporcional, esperando a decisão dos tucanos e pretende homologar apenas a candidatura do governador Roberto Requião (PMDB) para a reeleição. Os nomes dos candidatos a vice-governador, senador e a coligação na proporcional vão ficar em aberto.

O presidente do PMDB do Paraná, deputado estadual Dobrandino da Silva, admite que a aliança com o PSDB só será formalizada se a orientação não vier de cima. "Se não tiver intervenção da Executiva, exigindo a candidatura própria do PSDB, o acordo está fechado", disse.

O governador Roberto Requião deve ficar neutro na campanha à Presidência da República e não pretende declarar apoio a nenhum candidato. "Ele não deve subir no palanque do PSDB nem do PT", afirmou Dobrandino. "Mas se houver coligação, eu, os deputados, os prefeitos e vereadores vamos pedir votos para o Geraldo Alckmin."

Apesar de confiantes na aliança com o PSDB, um plano alternativo já está traçado: repetir a chapa pura que disputou a eleição passada. Segundo Dobrandino da Silva, o vice-governador Orlando Pessuti abriria mão de assumir a vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado e novamente concorreria a vice de Requião. Para o Senado, o nome mais provável é o do ex-governador Paulo Pimentel.

Na convenção do sábado, será homologada a chapa com 61 candidatos a deputado estadual e 22 nomes para a Câmara Federal.

O presidente da Assembléia Legislativa, Hermas Brandão (PSDB), voltou a defender ontem a aliança com o PMDB e descartou totalmente a possibilidade de candidatura própria do partido. "O Gustavo (Fruet) e o (Luiz Carlos) Hauly se colocaram a disposição, mas não agregam todos os companheiros. Sairia uma candidatura fragilizada", disse.

Para o presidente da Assembléia, é tarde demais para investir numa candidatura própria porque um grupo do partido trabalhou apenas com a possibilidade do senador Osmar Dias (PDT) disputar o governo e ficou "inviabilizado". Hermas Brandão argumenta que a campanha de Alckmin a presidente vai ganhar musculatura com a participação de mais de 200 prefeitos do PMDB, deputados federais e estaduais. "Todos foram unânimes em declarar apoio e vão ajudar Alckmin a ganhar a eleição no Paraná", afirmou. De acordo com o deputado, que foi convidado para ser vice na chapa de Requião, não há outro caminho viável para os tucanos que não seja a aliança com o governador.

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