O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, disse em entrevista ao jornal argentino "Página 12" que espera que o ex-presidente Lula volte a governar o Brasil em 2018. "Acredito que ele possa voltar e há que trabalhar para isso. Se Lula retornar em 2018, não será só alguém que regressa ao poder depois de dois governos. Lula é uma expressão do povo brasileiro, ele é alguém que fortalece a autoestima do povo", afirmou Carvalho. "Com Lula no governo de 2018 a 2022 fecharíamos um ciclo."
Quando questionado se a reeleição da presidente Dilma Rousseff dependerá da Copa do Mundo, o ministro disse que considera "quase impossível" que haja algum problema grave durante o evento. Mas que se a Copa for afetada por "atos violentos, se algum jogo for suspenso, ou algo assim, o que parece improvável, isso sim pode afetar a presidente. Por isso, estamos trabalhando para que tudo saia bem".
Na entrevista, Carvalho também falou sobre o papel da polícia durante as manifestações sociais que vêm ocorrendo no país. "A polícia jogou gasolina no fogo das manifestações, o que aumentou a indignação da população". Segundo o ministro, isso aconteceu em 2013, durante a Copa das Confederações, e no início deste ano, com os rolêzinhos.
Para o ministro, a formação ideológica dos policiais é para que eles vejam os manifestantes que protestam contra a Copa "como se fossem inimigos" aos quais se deve disparar balas de borracha. "É uma concepção de segurança herdada da ditadura que precisa ser superada."
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