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03/04: Mensagens interceptadas pela PF revelaram que o ex-deputado paranaense André Vargas (sem partido) agia para favorecer empresa do doleiro Alberto Youssef em contratos com o Ministério da Saúde. Ele também viajou com a família em um jatinho fretado pelo doleiro
06/04: No início das investigações, a especulação era se os desvios na Petrobras iriam prejudicar a campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff. Ela acabou sendo eleita com 51% dos votos
25/04: Isolado e sem apoio do partido, Vargas pede desfiliação do PT. Meses mais tarde, em dezembro, acaba tendo o mandato de deputado cassado, depois de um processo que demorou meses
06/05: Deflagrada em 17 de março, a Operação Lava Jato levou executivos e doleiros para a cadeia. Em 2015, será analisada a participação de políticos. Estima-se que pelo menos R$ 10 bilhões de contratos da Petrobras teriam sido desviados
02/08: Contratos de empreiteiras com empresas do doleiro Alberto Youssef vêm à tona. Os contratos seriam uma das artimanhas para simular serviços e lavar parte do dinheiro
05/08: Perguntas e respostas da CPI da Petrobras no Senado teriam sido combinadas previamente com os depoentes. Sindicância que apurava o caso foi arquivada por falta de provas
29/08: Em meio à campanha eleitoral, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa fecha acordo de delação premiada e cita o envolvimento de dezenas de políticos no esquema. Segundo ele,os beneficiados seriam parlamentares do PMDB, PT, PP e PSDB
23/10: O doleiro Alberto Youssef também firma acordo de delação premiada em troca de redução de pena. Dias depois, alguns executivos de empreiteiras investigadas também decidem abrir o jogo sobre o esquema
21/12: A presidente da Petrobras, Graça Foster, continua no comando da estatal. Dilma afirma que ela só sai se houver provas de seu envolvimento. Mas a situação de Graça só piora a cada dia

A Lava Jato, segundo Paixão

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