A presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira, em entrevista ao programa "Hoje em Dia", da TV Record, que sua eleição abriu portas para que meninas do Brasil inteiro sonhem em ocupar o mais alto cargo público do país.
"A partir da minha eleição, as meninas podem sonhar em ser presidenta da República, porque há uma possibilidade concreta. E não precisam só sonhar em ser bailarinas e bombeiras, igual eu sonhei", disse Dilma.
Durante o café da manhã ao lado dos apresentadores, a presidente foi questionada se é bom governar o Brasil: "É mais do que bom, é uma honra. É um orgulho governar o Brasil quando ele é de fato reconhecido internacionalmente, que está crescendo, gerando empregos e que tem enormes possibilidades à sua frente. É muito mais do que bom, mas é um desafio e tenho que fazer todo o possível para estar à altura do desafio".
Sobre seus compromissos para melhorar a Saúde, Dilma afirmou que uma pesquisa recente - ela não citou a fonte - apontou que a população tinha muitas críticas ao setor, principalmente em relação à falta de médicos.
"Tem um problema sério de gestão, sim. A gente tem recursos e o uso desses recursos precisa ser melhorado", declarou, lembrando que a Argentina investe 42% mais que o Brasil no setor e o Chile, 27%.
Indagada se era preciso a criação de um novo imposto para financiar a Saúde, Dilma ressaltou que isso não ocorreria neste momento. "Não estou pedindo hoje um aumento de imposto. Por isso, estou pedindo melhoria de gestão (...). Nós temos de provar, o governo federal, os estados e os municípios, que sabemos gerir bem."
Dilma falou sobre investimentos de empresas estrangeiras que querem ganhar terreno no mercado brasileiro: "Nós não somos um país de 4ª ou 3ª categoria. Gostamos de respeito e damos o respeito. Podem investir aqui sim, serão bem recebidos. Mas venham, produzam aqui e gerem tecnologia aqui. Não seremos mais objeto de uso".
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