Em julho, quando o ex-deputado estadual Fabio Camargo foi eleito para o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas (TC), o fato de ele não ter obtido a maioria simples na votação da Asssembleia a metade dos votos mais um, ou seja, 28 foi questionada. O presidente da Casa, Valdir Rossoni (PSDB, foto), à época defendeu veementemente a legalidade do pleito, declarando que a procuradoria da Casa havia sido consultada. Mas o número de votos obtido por Camargo (27) foi um dos pontos considerados irregulares na eleição que levaram ao afastamento liminar de Camargo do TC. Rossoni, agora, defende a realização de uma nova eleição para resolver o problema. "No que depender do presidente da Assembleia para tornar esse processo o mais transparente possível, eu defendo uma nova escolha", declarou o deputado à RPC TV no último sábado. A pergunta que fica é: Rossoni mudou de ideia sobre a eleição de Fabio Camargo?
Agenda
Hoje Assembleia Legislativa do Paraná vota, em segunda discussão, o orçamento do estado para 2014.
Termina o prazo para deputados federais e senadores apresentarem emendas ao orçamento da União do ano que vem.
Amanhã Está agendado o início da votação, na Câmara dos Deputados, das emendas ao projeto de lei do novo Código de Processo Civil.
O relator do projeto do Código da Mineração, deputado Leonardo Quintão (PMDB-MG), tentará fechar acordo com o governo para finalizar seu parecer e colocar a matéria em votação.
Quarta-feira Câmara de Curitiba debate o projeto de lei que obriga os motoristas de ônibus a passarem pelo teste do bafômetro antes de trabalharem.
Peso do pessoal
Levantamento do jornal O Estado de S. Paulo mostra que metade dos estados brasileiros está investindo neste ano menos do que em 2009 ano anterior à eleição de 2010. Isso ocorre a apenas 11 meses do pleito do ano que vem quando grande parte dos governadores vai tentar a reeleição. Apesar da queda de investimentos em obras, todos os estados, com exceção do Amapá, elevaram a arrecadação acima da inflação nos últimos quatro anos. A explicação é que os gastos com pessoal e custeio cresceram muito mais: 43% e 8%, respectivamente.
29,3 mil cargos foram criados pelo Congresso, sem alarde, para o Exército. Mesmo com a determinação da presidente Dilma Rousseff para que o Legislativo não aprove projetos que ampliem os gastos, a pressão das Forças Armadas levou o Senado a avalizar o aumento no efetivo do Exército. A criação dos cargos, que serão incorporados gradativamente ao efetivo do Exército até 2030, está nas mãos de Dilma para sanção ou veto.
Pinga-fogo
"A maior dificuldade da oposição é que os candidatos não representam mudança. O PSDB já governou por oito anos e [Eduardo] Campos governou com Lula e Dilma. O eleitor de oposição ao governo federal não tem candidato e os partidos de oposição não conseguem fabricar um nome da noite para o dia."
João Arruda (PMDB-PR), deputado federal.
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