Quebra de sigilo
Entre as decisões importantes da semana da Lava Jato, destaca-se a autorização, pela Justiça Federal, da quebra do sigilo telefônico do Partido dos Trabalhadores (PT) na ação que investiga o ex-tesoureiro do partido, João Vaccari Neto (de barba na foto), entre junho de 2010 e julho de 2015. Vaccari está preso por sua suposta participação no esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato.
Transferência
Na quinta-feira (12), o ex-diretor Internacional da Petrobras Nestor Cerveró e o lobista João Henriques foram transferidos da carceragem da Polícia Federal (PF) para o Complexo Médico Penal, em Pinhais. O delegado da PF, Igor Romário de Paula, alegou falta de espaço no prédio em Curitiba.
Novos elementos
A investigação também trouxe novos elementos sobre a denúncia contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). O parlamentar tentou comprovar a origem do seu dinheiro em contas da Suíça com passaportes – o dinheiro teria sido resultado da venda de carne enlatada à África. Apontado como o responsável por indicar o depósito de 1,3 milhão de francos suíços ao deputado, Felipe Diniz – filho do ex-deputado Fernando Diniz (PMDB-MG) – negou as acusações.
Novo pedido
A Operação Lava Jato também voltou a atingir o Senado. A Procuradoria Geral da República enviou na quarta-feira (11) ao Supremo Tribunal Federal (STF) um terceiro pedido de abertura de inquérito contra o ex-presidente e senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) por suspeita de participação no esquema de corrupção da Petrobras.
Financiador
A Polícia Federal também passou a investigar se dinheiro de propina teria financiado a campanha da primeira eleição da presidente Dilma Rousseff (PT). Um pagamento de R$ 2 milhões feito pelo doleiro Alberto Youssef ao ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, seria a base da investigação.
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