Fernando Baiano: surge um novo delator.| Foto: Brunno Covello/Gazeta do Povo

Apesar de curta, por causa do feriado da Independência – estendido em Curitiba pelo Dia da Padroeira –, a semana da Lava Jato foi marcada por acontecimentos importantes. Ocorreram depoimentos relevantes na Justiça Federal, além da confirmação de que Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, apontado como operador do esquema pelo PMDB, fechou acordo de delação premiada para colaborar com as investigações.

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Mas o fato mais importante da semana ficou mesmo para a sexta-feira (11), quando a revista Época e o jornal Folha de S.Paulo confirmaram que um delegado da Polícia Federal entregou relatório ao Supremo Tribunal Federal (STF) na quinta-feira (10) pedindo que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seja ouvido no inquérito que trata de parlamentares com foro privilegiado como desdobramento da Lava Jato.

O pedido ainda será analisado pela Procuradoria-Geral da República. Em seu relatório, o delegado reconhece que não há provas do envolvimento direto de Lula, porém considera que a investigação “não pode se furtar à luz da apuração dos fatos” se o ex-presidente foi ou não beneficiado “pelo esquema em curso na Petrobras”, “obtendo vantagens para si, para seu partido, o PT, ou mesmo para seu governo, com a manutenção de uma base de apoio partidário sustentada à custa de negócios ilícitos na referida estatal”.

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No TSE

Solto

O ex-gerente da Petrobras Celso Araripe de Oliveira foi solto. Ele é acusado de ter recebido R$ 3 milhões em propinas.

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O corregedor-geral Eleitoral, ministro João Otávio de Noronha, enviou na quinta-feira (10) ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um pedido para a abertura de investigação para apurar se o Partido dos Trabalhadores foi financiado com recursos desviados da Petrobras. O pedido será analisado pelo presidente da Corte, Dias Toffoli, que também pode deixar para o plenário decidir sobre a abertura ou não do processo.

O lobista Fernando Soares, apontado como o operador do PMDB no esquema de corrupção na Petrobras pelas investigações da Operação Lava Jato, fechou acordo de delação premiada. Baiano teria dito que pode entregar informações sobre a participação de políticos de peso no esquema de desvios da Petrobras. Entre eles estão o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL); o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN); o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ); e o senador Delcídio do Amaral (PT-MS).

Novo delator

O lobista Fernando Soares, apontado como o operador do PMDB no esquema de corrupção na Petrobras pelas investigações da Operação Lava Jato, fechou o acordo de delação premiada. Baiano teria dito que pode entregar informações sobre a participação de políticos de peso no esquema de desvios da Petrobras. Entre eles estão o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL); o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN); o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ); e o senador Delcídio do Amaral (PT-MS).

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Juiz foi ao Senado e teve novas audiências em Curitiba

Em Brasília

O juiz Sergio Moro foi ao Senado defender a aprovação de projeto de lei que torna regra a prisão após sentença de 2.ª instância para casos de crimes hediondos e contra administração pública.

Em Curitiba

Na Justiça Federal, foram ouvidos depoimentos do ex-deputado Luiz Argôlo e de vários delatores: Augusto Ribeiro Mendonça, do grupo Setal, voltou a afirmar que fez doações ao PT que ocultavam propina de corrupção.