Durante a semana, Curitiba sediou a CPI da Petrobras, mas a vinda dos deputados virou frustração. Os principais interrogados ficaram calados – inclusive o empreiteiro Marcelo Odebrecht, que confirmou apenas que não vai fazer delação premiada.
Os últimos dias foram particularmente tensos para o ex-ministro José Dirceu. Ele se manteve em silêncio na CPI e, juntamente com o ex-tesoureiro petista João Vaccari Neto, foi indiciado pela Polícia Federal e denunciado pelo MPF pela suposta participação no desvio de dinheiro.
Dirceu solicitou transferência e deixou a carceragem da PF rumo ao Complexo Penal em Pinhais. Enquanto isso, a arquiteta que reformou a casa do ex-ministro em Vinhedos (SP) afirmou que o dinheiro – R$ 1,8 milhão – veio de empresas investigadas.
Meurer
A Polícia Federal indiciou o deputado paranaense Nelson Meurer (PP) e dois parlamentares petistas por suposto recebimento de propina no esquema.
Lulão em Curitiba
Depois de ser esfaqueado e consertado em São Paulo, o boneco inflável do ex-presidente Lula, chamado de Pixuleco ou Lulão (foto), foi transportado de avião até Curitiba para participar de uma série de protestos, em frente às sedes da Polícia Federal e da Justiça Federal. Ao passar entre os manifestantes, o deputado estadual Tadeu Veneri (PT) foi hostilizado.
Eletronuclear
O presidente licenciado da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro da Silva, virou réu a partir a aceitação, pela Justiça, da denúncia apresentada pelo MPF.
CCJ
Quem também se complicou durante a semana foi o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Arthur Lira (PP-AL) que teria recebido propina do esquema da Petrobras.
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