A sete horas do encerramento dos trabalhos do Congresso neste ano, a Câmara dos Deputados deu posse nesta segunda (22) à suplente Rosy de Souza (PV-RN). Ela assume no lugar de Paulo Wagner (PV), que se aposentou por invalidez.

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Para "exercer" o mandato durante o recesso, já que ela deixará de ser deputada no dia 1º de fevereiro, ela teria direito a cerca de R$ 35 mil pelo proporcional aos dias de trabalho em dezembro e também ao vencimento de janeiro.

Rosy de Souza terá ainda a sua disposição R$ 120,7 mil para as atividades do mandato. São R$ 78 mil para a indicação de servidores para seu gabinete, R$ 3,8 mil de auxilio-moradia, além de R$ 38,9 mil para custear passagens, telefone, consultorias, transporte e alimentação.

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A nova deputada disse que não faz ideia do salário nem dos benefícios. Ela afirmou que decidiu tomar posse em consideração aos mais de 32 mil pessoas que votaram nela em 2010 e que não se sente constrangida.

Rosy disse que se sente de mãos atadas, mas não constrangida. "Não poderia me negar a assumir com respeito às pessoas que votaram em mim. Acho que posso contribuir. De mãos atadas, mas constrangida. Ficaria constrangida se não tivesse condições de apresentar qualquer coisa. Não estou preocupada se vai entrar amanhã", afirmou.

Ela disse que durante janeiro vai trabalhar sugestões para serem continuadas pela próxima bancada do Rio Grande do Norte na Câmara."Não estou preocupada se vai entrar amanhã. Vou trabalhar os pedidos que foram feitos há 4 anos atrás", disse.Na semana passada, a Câmara deu posse a Denilson Francisco Teixeira, também suplente, mas do PV de Minas. Ele assumiu o cargo após uma batalha de seis meses com o comando da Câmara por causa de uma disputa por cadeiras decorrente de infidelidade partidária.