PF confisca bens de Abadía no RS

Porto Alegre – Tudo o que a Polícia Federal encontrou no Rio Grande do Sul pertencente ao traficante colombiano Juan Carlos Ramírez Abadía, de 44 anos, foi confiscado e mandado para São Paulo ontem.

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O traficante colombiano Juan Carlos Ramirez-Abadía deve ficar preso na Penitenciária Federal de Campo Grande , no Mato Grosso do Sul, no máximo, 2 meses. Nesse período, as autoridades brasileiras devem analisar o pedido de extradição feito pelos Estados Unidos.

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Abadía deixou neste sábado a carceragem da Polícia Federa l em São Paulo, onde estava preso desde a última terça-feira. Ele foi transportado em um jatinho da PF. Trinta e seis agentes federais e do departamento penitenciário nacional fizeram a segurança do lado de fora do avião.

Além das mãos, Abadía estava com corrente nos pés. Ele foi levado para o mesmo presídio onde está o traficante brasileiro Fernandinho Beira-Mar, que cumpria pena no Paraná até 15 dias atrás. Juan Carlos Abadía e a mulher foram presos na luxuosa casa onde moravam, em Aldeia da Serra, na Grande São Paulo, na última terça-feira.

A PF chegou ao colombiano rastreando o seu patrimônio. A fortuna dele é estima em quase US$ 2 bilhões. A Polícia Federal continua fazendo buscas nos endereços do traficante no Brasil. No sábado, foi a vez de uma casa avaliada em R$ 3 milhões em uma das praias mais valorizadas de Florianópolis, em Santa Catarina. Lá, foram apreendidos passaportes venezuelanos e argentinos e 120 mil euros (mais de R$ 300 mil).

A transferência do colombiano foi pedida pela PF, que alegou questões de segurança para mantê-lo na carceragem ( PF não vai receber recompensa pela prisão ). As outras 12 pessoas que foram presas junto com ele permaneceram na carceragem da PF em São Paulo. Os nomes dessas pessoas continuam sendo mantidos em sigilo.

Sérgio Alambert, advogado de Abadía, disse que seu cliente quer ser extraditado o mais rápido possível para os Estados Unidos, pois tem muitos crimes cometidos naquele país e quer começar já a cumprir a pena. Abadía é acusado de 15 assassinatos. Na Colômbia, ele é suspeito de 300 homicídios.

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