Preso numa sala especial da Policia Federal, o senador Delcídio Amaral (PT-MS) encontra-se “abatido, mas sereno” e nesta sexta-feira (27) pediu a colaboradores que lhe levassem um Big Mac e uma Coca-Cola Zero como lanche especial. O senador estaria comendo pouco e manifestou esse desejo especial a uma pessoa próxima, que quis saber o que ele gostaria de comer. Pela manhã, segundo relatos, o senador ficou satisfeito ao receber um bolo caseiro e uma garrafa térmica com café com leite. Ele toma remédio para diabetes e digestão.
A pessoas próximas, Delcído lamenta o fato de ter sido “abandonado” pelos colegas senadores. Ele não recebeu a visita de nenhum parlamentar.
Delcídio não quer saber das notícias sobre sua prisão. O senador manifestou desejo de não assistir TV ou ler a mídia impressa. Ele recebeu nesta sexta-feira da mulher Maika uma Bíblia. Já estava lendo “A Origem do Estado Islâmico”, de Patrick Cockburn.
O petista continuará seu depoimento à Polícia Federal nos próximos dias. O senador está de licença automática pelo Senado, durante a qual recebe o salário de R$ 33,7 mil. A Secretaria Geral da Mesa do Senado confirmou que essa licença especial e automática está prevista no artigo 44 do Regimento Interno da Casa e que está é a única licença no caso dele, que está preso.
Em nota, a assessoria do senador informou que ele “encontra-se abatido, porém, sereno e concentrado, junto aos advogados, na formulação de sua defesa, com o firme propósito de provar, o quanto antes, a sua inocência”.
A nota ainda dá um recado para aqueles que estão especulando sobre os trechos do seu depoimento. “Considerando que o depoimento que o o senador Delcídio ocorrido ontem (26) é apenas parte dos esclarecimentos a serem prestados pelo senador, quaisquer considerações sobre os mesmos também ocorrerão após sua conclusão”.
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