O Conselho de Ética da Câmara abriu na tarde desta quarta-feira o processo de cassação dos deputados José Dirceu (PT-SP), Sandro Mabel (PL-GO) e Romeu Queiroz (PTB-MG). Com isso, os três não podem mais renunciar ao mandato para evitar a perda dos direitos políticos por quebra de decoro.

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O deputado Júlio Delgado (PSB-MG) vai relatar o processo de Dirceu; Benedito de Lyra (PP-AL), o de Mabel; e Josias Quintal (PMDB-RJ), o de Queiroz. Já a representação contra o deputado Francisco Gonçalves (PTB-MG) vai ser anexada a outros quatro processos contra Sandro Matos (RJ), Neuton Lima (SP), Alex Canziani (PR) e Joaquim Francisco (PE), todos do PTB - que já são analisados pelo conselho.

O processo contra José Dirceu foi encaminhado na semana passada pelo presidente interino do PTB, Flávio Martinez. O deputado é acusado de comandar um esquema de pagamento de mesada a parlamentares da base do governo, o mensalão, quando era ministro chefe da Casa Civil.

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O PTB entrou com representação contra Sandro Mabel acusando-o de quebra de decoro por ter supostamente oferecido dinheiro para a deputada Rachel Teixeira (PSDB-GO) trocar sua legenda pelo PL. Rachel fez a acusação, mas Mabel nega. Gonçalves é alvo de ação do PTB por ter declarado, em uma entrevista, que viu na Câmara uma mala com dinheiro numa roda de deputados.

Romeu Queiroz é acusado de quebra de decoro por ter recebido recursos de caixa dois das empresas do empresário Marcos Valério.