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A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) anunciou, em comunicado interno divulgado na sexta-feira, que não vai abrir nenhum procedimento administrativo para investigar o servidor do órgão que teria cooperado com um espião norte-americano, até ser flagrado repassando informações aos EUA, principalmente sobre a Tríplice Fronteira. Segundo o documento, o departamento jurídico da Abin se manifestou "desfavoravelmente" à abertura de investigação. O caso ocorreu em 2012, mas só se tornou público no último fim de semana, após publicação de reportagem do jornal O Estado de S. Paulo. Internamente, o clima entre os agentes da Abin é de revolta.

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