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A absolvição de mais um deputado envolvido no valerioduto aumentou a pressão pelo fim do voto secreto nos processos de cassação. A proposta está em discussão na Câmara. Sem esta mudança, prevalece o clima de acordão para salvar parlamentares. Com o sigilo das votações, os pedidos de cassação feitos pelo Conselho de Ética acabam rejeitados no plenário.

Até agora, o Conselho pediu dez cassações. O plenário só aprovou três: Roberto Jefferson, do PTB; José Dirceu, do PT e Pedro Correa, do PP.O plenário da Câmara fez pizza dos outros sete: Romeu Queiroz, do PTB; Roberto Brant, do PFL; Wanderval Santos, do PL; e dos petistas Professor Luizinho, João Magno, João Paulo Cunha, ontem foi a vez de mais uma fatia: José Mentor.

- Isso cristalizou a idéia de que a Câmara não corta na própria carne, que as relações pessoais estão acima dos exames processuais, das provas, que a corporação prevalece, que a pizza está permanentemente sendo assada aqui - criticou o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ).

Três processos, dos deputados Josias Gomes do PT, Vadão Gomes e José Janene do PP, ainda podem ser julgados em votação secreta. A proposta de voto aberto nesses casos é o 25º item da pauta de votações da semana que vem.

- Absolver todos é uma falta de bom senso de todos nós. Por isso que eu acho que a pressão pelo voto aberto e a aprovação do voto aberto estão começando a ficar muito próximos - afirmou o deputado Rodrigo Maia (PFL-RJ), líder do partido.

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