O presidente da Câmara, Aldo Rebelo, disse nesta sexta-feira que a absolvição do deputado Romeu Queiroz (PTB-MG), acusado de receber mais de R$ 450 mil das contas do empresário Marcos Valério, não irá abrir precedentes na Casa e todos os outros parlamentares também envolvidos no escândalo serão avaliados individualmente. Segundo Aldo, a responsabilidade pela cassação ou absolvição é de cada deputado que participa das votações.
- Sempre me perguntam se cassação não abre precedente para cassação ou se absolvição não abre espaço para a absolvição. Eu não raciocino assim. A cassação de um é a cassação de um. A absolvição do outro é o julgamento do outro. Os processos são individuais e acho que eles (parlamentares) serão avaliados individualmente - disse Aldo, após a cerimônia de inauguração do escritório paulista da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANB).
Perguntado se considerava justa a absolvição de Queiroz, Aldo tergiversou:
- Não me cabe dizer se foi justo quando cassado ou absolvido. Cabe a mim presidir as sessões com rigor. E cabe a cada deputado a responsabilidade pelo seu voto.
Sobre o plenário esvaziado no primeiro dia de trabalho na Câmara por conta da convocação extraordinária, justificou a pouca presença de deputados ao fato de que sexta-feira não é dia de plenário nem de comissões.
- As sextas geralmente são dias em que não há sessões do plenário ou das comissões - disse ele, lembrando que as comissões do Orçamento estão em plena atividade.
- É preciso, se possível, votar o Orçamento até o fim do ano.
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