Sengés - O ex-prefeito de Sengés (Norte Pioneiro) Anselmo Jorge de Lima (PTB) pode ser obrigado a devolver aos cofres públicos quase R$ 3 milhões. Isso acontecerá caso a Justiça acate os argumentos de uma ação civil pública proposta pelo Núcleo Regional de Trabalho de Proteção ao Patrimônio Público do Norte Pioneiro, o qual o acusa de atos de improbidade administrativa. A ação foi aceita na semana passada pela Justiça.
De acordo com a coordenadora do Núcleo do Patrimônio Público, a promotora Kele Cristiani Diogo Bahena, o ex-prefeito foi investigado por irregularidades cometidas em 2002, quando teria pago empenhos sem previsão orçamentária. Entre as irregularidades constatadas pelo Ministério Público está o repasse de recursos à Câmara de Vereadores acima dos valores reais, o que caracteriza improbidade administrativa.
Além da ação civil, que pede a devolução do dinheiro, o MP também quer que o ex-prefeito seja responsabilizado criminalmente pelas irregularidades cometidas. Este é o 14.º procedimento, entre ações civis e de execução, ajuizado pelo Núcleo do Patrimônio Público, que começou a funcionar em julho deste ano.
Anselmo Jorge de Lima negou as denúncias e afirmou que quando esteve à frente da prefeitura não cometeu nenhuma irregularidade. Segundo ele, os problemas que ocorreram na prefeitura "foram erros técnicos do setor de contabilidade". "Desconheço essas denúncias. Sequer tinha conhecimento que estava sendo investigado pelo Ministério Público."
STF terá Bolsonaro, bets, redes sociais, Uber e outros temas na pauta em 2025
Estado é incapaz de resolver hiato da infraestrutura no país
Ser “trad” é a nova “trend”? Celebridades ‘conservadoras’ ganham os holofotes
PCC: corrupção policial por organizações mafiosas é a ponta do iceberg de infiltração no Estado
Deixe sua opinião