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A Acadêmicos da Rocinha não deu sorte em sua volta ao Grupo Especial. A escola de São Conrado estourou em seis minutos o tempo máximo de desfile (80 minutos) permitido. A punição, pelo regulamento, é de dois décimos para cada minuto excedido. O desfile foi prejudicado pela forte chuva, que começou logo depois de a Rocinha ter entrado na avenida, e marcado pelos acidentes. O abre-alas e outros dois carros alegóricos pegaram fogo na dispersão e atrapalharam a conclusão do desfile. Muitas fantasias se estragaram por causa da água e já na concentração era possível ver pedaços delas caídos pelo chão. O segundo carro parou em frente ao setor sete e provocou um buraco no desfile da escola. Com isso, pelo menos, duas alas que deveriam estar atrás da alegoria desfilaram na frente do carro ( acompanhe aqui o noticiário do desfile ).

Galisteu: 'Vamos levar felicidade'

A apresentadora Adriane Galisteu, rainha de bateria da Acadêmicos da Rocinha, disse, momentos antes do desfile, que a escola usaria o carnaval para apagar as recentes tragédias na favela provocadas pelas guerras do tráfico. Na última, há duas semanas, cinco inocentes foram assassinados por traficantes.

- Tenho carinho por todas as comunidades, mas com a Rocinha é especial porque ela é conhecida mundialmente por suas tragédias, mas agora vamos levar felicidade e garra para ganhar o carnaval - afirmou.

Salgueiro também teve problemas

A primeira escola a desfilar foi o Salgueiro, que animou a platéia, mas teve brigas ( clique aqui e saiba mais ) e dificuldade em evolução. O último carro da escola desacoplou, separando-se. Assim, em vez de sete alegorias, a Vermelho-e-Branco entrou com oito carros, mas não perderá ponto, porque ficou dentro do limite imposto pela Liga das Escolas de Samba. No final do desfile, houve correria. O último carro-alegórico da escola, o do cemitério, apresentou problemas de evolução, fazendo com que os componentes tivessem que acelerar o passo. O quarto carro-alegórico apresentou destaques sem chapéu, o que pode influenciar na nota dos jurados. E mais problema: durante a exibição do primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Ronaldinho e Rita, surgiu um clarão na evolução da escola.

Musas salgueirenses

A atriz Carol Castro, rainha de bateria, levantou a torcida logo no início. Ela se aproximou do povão na concentração e saudou a galera. Apesar da experiência do ano passado no Sambódromo, Carol confessou nervosismo:- Estou nervosa, embora esteja acostumada a isso. Bate um friozinho na barriga, mas é uma coisa gostosa.

Outra musa que chamou atenção dos flashes de todos os lados durante o desfile do Salgueiro foi a também atriz e modelo Luana Piovani. A moça, um dos destaques da escola, desfilou no chão. E mostrou confiança no título: segundo ela, ser a primeira escola a desfilar não compromete o desempenho da vermelho-e-branco.

- Neste ano a taça é nossa - arriscou.

Neste domingo, desfilam também Imperatriz Leopoldinense, Caprichosos de Pilares, Vila Isabel, Grande Rio e a tricampeã Beija-Flor.

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