Ao encerrar na noite desta quinta-feira a reunião da CPI do Mensalão, o presidente da comissão, senador Amir Lando (PMDB-RO), informou que um acordo envolvendo líderes do governo no Senado e na Câmara deverá permitir a prorrogação dos trabalhos por 30 dias. Ele espera que, até a meia-noite desta quinta, sejam recolhidas as assinaturas que faltam para garantir o prolongamento dos trabalhos.
Durante a reunião, em que foi lido o parecer do relator, deputado Ibrahim Abi-Ackel (PP-MG), vários parlamentares comentaram o texto. Um deles foi o deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA), que considerou precipitado o fato de o relator ter concentrado suas conclusões nas eleições presidenciais de 2002, deixando fora os episódios de compra de votos ocorridos em 1997 e 1998.
Abi-Ackel disse que as investigações sobre a compra de votos para a reeleição do presidente Fernando Henrique Cardoso foram dificultadas pela falta de novas diligências sobre o caso. Os documentos disponíveis, segundo ele, foram produzidos na época dos fatos.
Em resposta ao deputado Fernando Coruja (PPS-SC), o relator explicou que o fato de não ter aderido ao termo "mensalão" não significa que ele discorde da existência de pagamentos irregulares a deputados. Abi-Ackel disse ainda que não utilizou a palavra porque isso daria espaço ao "sarcasmo" do ex-deputado Roberto Jefferson, que criou a expressão.
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