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PSDB e PFL iniciaram contra-ofensiva para impedir o PT de aniquilar a CPI dos Correios. Acertaram apoio ao presidente Delcídio Amaral (PT) e pressão pela aprovação do texto de Osmar Serraglio (PMDB). Pizzaiolo petista – A mobilização tucano-pefelista é resposta à produção de texto alternativo pelo PT para criar impasse que culmine com o fim da CPI sem relatório aprovado, repetindo fiasco das comissões do Banestado e do Mensalão. Socorro urgente – Delcídio pediu ajuda ao presidente do PFL, Jorge Bornhausen, em encontro em Florianópolis. "Vamos prestigiar o relator e o presidente da CPI. Relatório alternativo é pizza", diz o líder pefelista José Agripino. Cutucando onça – Na base aliada há quem ache que a CPI das Privatizações deve morrer no nascedouro também porque o governo não teria interesse em mexer, por exemplo, na Telemar, sócia de um dos filhos de Lula na Gamecorp. Pedra de toque eleitoral – Depois da operação tapa-buraco, o governo definiu a próxima iniciativa de impacto popular que lançará por meio de forte campanha publicitária: incentivos para a habitação popular. Efeito tertius – Garotinho tem um fiel torcedor para que seja o candidato do PMDB e chegue ao segundo turno: Luiz Gushiken. O chefe do Núcleo Estratégico de Lula acredita que, nesse contexto, é negociável a aliança entre PT e PSDB. Síndrome do retrovisor – Marqueteiro amigo aconselhou Serra, sem muito sucesso, a mudar estratégia. Pediu mais propostas e menos ataques. Charada petista – Definição ouvida no 3.º andar do Planalto sobre o quadro interno do PSDB: "Serra é o candidato do governo na oposição".

Extremos descontentes – O relatório preliminar de Garibaldi Alves (PMDB) sobre a CEF na CPI dos Bingos uniu os contrários. O PFL quer tirar do texto o indiciamento do ex-presidente da CEF Emílio Carrazai, ligado ao partido, e o PT pretende livrar a diretoria de Jorge Matoso.A jogatina continua – Alckmin vetou ontem projeto aprovado pela Assembléia proibindo máquinas caça-níqueis no estado de São Paulo, sob alegação de que a matéria é de competência federal. Autor do texto, Romeu Tuma Jr. (PMDB) chamou de pífio o argumento. Adiós, muchacho – Alckmin tentou cumprimentar Kirchner em encontro casual em hotel de Brasília. Diante do batalhão de fotógrafos, o presidente argentino partiu sem estender a mão ao governador. Força da máquina – Em conversa com Tasso Jereissati, Alckmin analisou sua própria sucessão. Disse que o PT é "competitivo" em SP, mas que um nome apoiado pelo governador entra com 35% das intenções de voto na disputa. Quem é quem – De Alckmin sobre os pré-candidatos do PSDB ao Bandeirantes: José Aníbal é "brigador"; Paulo Renato tem "a bandeira da educação"; e Gabriel Chalita é "muito bom no vídeo". Costura para dentro – Mercadante lançou ofensiva para contrapor a vantagem de Marta Suplicy na máquina partidária na disputa pela candidatura petista em SP. Aliados fizeram dois encontros no interior nesta semana com 400 pessoas. Contramão perigosa – O senador Antônio Carlos Valladares (PSB-SE) apresentou em reunião de líderes estudo para mostrar que, no mundo todo, não há folga parlamentar de menos de 90 dias de duração.

TIROTEIO

* Do senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT) sobre o projeto do governo que pune a divulgação de grampo, ainda que feito com autorização judicial:

– O ministro Márcio Thomaz Bastos se esqueceu de acrescentar um artigo à proposta: a partir de hoje, fica revogada a liberdade de imprensa no Brasil.

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