
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu ontem adiar o julgamento de uma ação por calúnia movida pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, contra o senador paranaense Roberto Requião (PMDB). Com o adiamento, a ação que poderia resultar em prisão de dois anos para o senador deve prescrever. O crime prescreverá na semana que vem, quando não haverá expediente no STF em razão da Semana Santa.
Conforme o advogado do senador, René Dotti, o pedido de adiamento partiu do advogado de Bernardo e a defesa se manteve neutra sobre a solicitação. Segundo Dotti, havia um parecer da Procuradoria-Geral da República em favor de Requião, mas mesmo assim a defesa recuou diante da possibilidade de prescrição. "Na condição do senador [Requião] pretender disputar o governo do estado, não poderia correr o risco", diz. A reportagem tentou contato com o advogado de Paulo Bernardo, mas não obteve retorno.
Em 2010, quando era governador do Paraná, Requião acusou o então ministro do Planejamento de ter proposto o superfaturamento de uma obra ferroviária. O ministro nega as acusações. No processo cível, Requião foi condenado a pagar R$ 40 mil por danos morais.
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