O suplente de deputado federal Osmar Bertoldi (DEM) chegou ao Complexo Médico Penal, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, na tarde dessa quarta-feira (25). O político era considerado foragido da Justiça desde o dia 8 de janeiro e foi preso no fim da noite de quarta-feira (24), em Balneário Camboriú (SC), pela Polícia Federal com apoio da Polícia Militar catarinense após recebimento de informações anônimas e monitoramento.
Inicialmente, o político foi levado para o presídio de Canhanduba, em Itajaí, e depois transferido para a Capital após determinação da Justiça do Paraná. De acordo com a PF, Bertoldi permanecerá à disposição da Justiça.
Veja detalhes da operação que resultou na prisão
Relembre
Osmar Bertoldi teve a prisão preventiva autorizada pela Justiça em janeiro. No entendimento do Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Curitiba, o ex-deputado estadual descumpriu as medidas cautelares resultantes de uma denúncia do Ministério Público do Paraná (MP-PR), que acusou o político de ter agredido a ex-namorada.
Na denúncia apresentada pelo MP, Bertoldi era acusado dos crimes de ameaça, constrangimento ilegal, lesão corporal, cárcere privado, estupro e contravenção penal de vias de fato. Na época, a Justiça não determinou a prisão do político, mas medidas protetivas à vítima.
Segundo os autos que autorizam a prisão preventiva, o político tentou se aproximar diversas vezes da ex-companheira, a administradora de empresas Tatiane Bittencourt. A proibição de chegar perto da residência da vítima estava entre as medidas protetivas previstas pela Lei Maria da Penha impostas a Bertoldi em dezembro do ano passado, cerca de quatro meses após o político ter começado a apresentar comportamentos opressores.
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