O ministro Eliseu Padilha nomeou Giles Azevedo para exercer o cargo de assessor especial da Subchefia de Análise e Acompanhamento de Políticas Governamentais da Casa Civil da Presidência da República. A portaria de nomeação de Azevedo está publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (13).
Azevedo, que vem assessorando Dilma Rousseff desde quando ela era ministra de Minas e Energia e é considerado seu assessor mais próximo, tinha sido nomeado secretário executivo do Gabinete Pessoal da presidente afastada, ainda em maio. A portaria assinada por Padilha não informa, porém, se Giles Azevedo irá acumular os dois cargos – um na equipe do presidente em exercício, Michel Temer, e o outro vinculado à Dilma.
Giles Azevedo foi citado em depoimento da publicitária Danielle Fonteles, sócia majoritária da agência Pepper, por ter supostamente organizado um esquema de caixa dois para abastecer as campanhas presidenciais de Dilma em 2010 e 2014. O depoimento faz parte das investigações da Operação Acrônimo. O empresário Benedito Oliveira Neto, o Bené, delator da Acrônimo, também disse que Azevedo teria usado um contrato do Palácio do Planalto em 2015, com a agência de publicidade Click, para quitar dívidas da campanha presidencial de 2010. Azevedo nega as acusações.
Outras nomeações
O Diário Oficial desta segunda-feira ainda traz a nomeação de Erivaldo Oliveira da Silva para presidente da Fundação Cultural Palmares (FCP), ligada ao Ministério da Cultura, e de Luislinda Dias de Valois Santos, para secretária especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial do Ministério da Justiça e Cidadania.
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