Depois de uma tentativa frustrada de deixar a cidade, o assistente de contabilidade, Rodrigo de Paula Pires, foi preso na tarde de sábado em Ponta Grossa, nos Campos Gerais. Ele confessou ao Ministério Público ter desviado cerca de R$ 2,3 milhões da Câmara Municipal entre os anos de 2004 e 2008. Pires, que já havia sido indiciado em inquérito policial pelo rombo, pretendia ir para Joinville (SC).
Na manhã de sábado um caminhão de mudança parado em frente à casa do acusado chamou a atenção da polícia. O delegado do caso, Jairo Luiz Duarte de Camargo, pediu a prisão preventiva, que foi analisada pelo promotor Julio Caldas e aceita pelo juiz de plantão, Hélio Engelhardt.
Pires tentou fugir quando viu a polícia, mas foi perseguido. "Ele furou sinal vermelho e invadiu preferenciais", acrescenta o delegado. Ele foi levado da Vila Olarias até a 13ª Subdivisão Policial, onde chegou algemado e escoltado.
Pires tinha cargo comissionado e recebia R$ 4,3 mil na Câmara. Ele era o responsável pelo pagamento dos funcionários e desviava parte dos recursos para uma conta particular. Como o estilo de vida, com viagens internacionais e carros de luxo, não era compatível com o seu salário, a presidência da Câmara abriu uma investigação, que foi levada ao Ministério Público.
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