Condenado na noite desta quarta-feira a 18 anos de prisão em regime fechado, o despachante José Alves de Souza, o Zuza, é o quarto acusado do assasinato da perita do INSS Maria Cristina Souza Felipe da Silva a receber a sentença. A médica foi morta em setembro do ano passado, em Governador Valadares (MG), porque, segundo a denúncia do Ministério Público, investigava um esquema de fraudes na concessão de benefícios do INSS. O advogado de Zuza já informou que vai recorrer da decisão nesta quinta-feira no TRF em Brasília.
Em 16 horas de julgamento, o júri entendeu que Zuza foi co-autor do homicídio triplamente qualificado. José Alves de Souza é acusado de ser intermediário entre o mandante do crime e os assassinos.
A médica foi morta com dois tiros quando saía do trabalho, no dia 13 de setembro do ano passado. Outros três homens, entre eles um adolescente, acusados de participação no crime, já foram julgados, condenados e cumprem pena.
O médico Milson Souza Brige, de 62 anos, cumpre pena na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, depois de ter sido condenado a 16 anos de prisão por ter encomendado o assassinato da perita. Segundo a acusação do Ministério Público, o médico e o despachante participavam de um esquema de fraudes em benefícios previdenciários que estava sendo investigado por Maria Cristina Felipe.
O pedreiro Ricardo Pereira dos Anjos, 28 anos, que foi contratado para cometer o crime, cumpre pena de 17 anos e seis meses de prisão. Um adolescente de 17 anos, que confessou ter dado os tiros por R$ 500, recebeu a sentença de três anos de internação e está apreendido em Teófilo Otoni.
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