Acusados de envolvimento com o esquema do mensalão do DEM, o ex-procurador-geral de Justiça do Distrito Federal (DF) Leonardo Bandarra e a promotora Deborah Guerner poderão voltar ao trabalho na terça-feira. Afastados do Ministério Público do DF desde dezembro, os dois respondem a processo administrativo no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
Num despacho assinado na quinta-feira, o relator do processo no CNMP, Luiz Moreira, reconheceu que terminou o prazo máximo de afastamento, que é de 120 dias. Durante o período de afastamento, eles receberam salários, mas não puderam exercer funções no Ministério Público.
Bandarra e Deborah começaram a ser julgados pelo CNMP na quarta-feira. Três conselheiros já se posicionaram a favor da aplicação da pena máxima, que é a demissão do cargo e abertura de ação penal. O julgamento foi interrompido por um pedido de vista do conselheiro Achiles de Jesus Siquara Filho.
Os dois são investigados por suposta ligação com o esquema de corrupção revelado pela Operação Caixa de Pandora. Eles são suspeitos de achaque ao ex-governador do DF José Roberto Arruda e vazamento de informações sigilosas em troca de propina.
PCC: corrupção policial por organizações mafiosas é a ponta do iceberg de infiltração no Estado
Festa de Motta reúne governo e oposição, com forró, rapadura, Eduardo Cunha e Wesley Batista
Davi Alcolumbre rejeita anistia ao 8 de Janeiro: “Não vai pacificar o Brasil”
“Elites políticas europeias vão ‘abanar o rabo’ para Trump”, diz Putin
Deixe sua opinião