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O juiz Gaspar Luiz Mattos de Araújo Filho, que ouviu ontem sete indiciados no processo de denúncia de escutas ilegais, disse que, a princípio, as prisões preventivas dos envolvidos no caso não serão revogadas. Os advogados entraram com o pedido de liberdade, mas de acordo com o juiz, é bem provável que não consigam. "Em princípio, não haverá revogação das prisões preventivas. Ainda temos de ouvir as testemunhas de acusação". Entre os com a prisão preventiva decretada há um foragido, Messias Ramos de Lima.

O juiz optou por separar os depoimentos dos réus presos dos soltos para que não houvesse atraso no processo. Segundo Araújo Filho, os que estão em liberdade não estão sendo encontrados para receber as citações judiciais. Os indiciados devem ser ouvidos no prazo de 81 dias após o início do caso, que foi em 5 de setembro, ou até o final deste mês.

O promotor de Justiça da Promotoria de Investigações Criminais (PIC) João Milton Salles, disse que todos os acusados foram chamados pelo Ministério Publico, mas que alguns só quiseram falar em juízo. Segundo o promotor, a gravidade do caso é enorme e a manutenção da prisão preventiva dos envolvidos deve ser mantida. (CCL)

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