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Ademir Bier. | Rodolfo Bührer/Gazeta do Povo
Ademir Bier.| Foto: Rodolfo Bührer/Gazeta do Povo

O deputado estadual Ademir Bier (PMDB) tomou posse oficialmente ontem na Assembleia Legislativa substituindo Geraldo Cartário (PDT), que teve o mandato cassado pela Justiça Eleitoral. A partir de agora, o PMDB passa a ter uma bancada de 17 parlamentares.

Em 2006, Bier fez 35.997 e ficou com a primeira suplência da legenda. De fora da Assembleia, aceitou o convite do governador Roberto Requião (PMDB) e estava trabalhando como diretor administrativo e financeiro da Ferroeste.

Ademir Bier tem 57 anos e iniciou sua carreira política em Marechal Cândido Rondon, onde exerceu os cargos de prefeito, de 1993 a 1996 e foi deputado estadual por dois mandatos, de 1999 a 2006.

A cadeira de Bier foi garantida definitivamente depois que o plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu manter a cassação de registro de candidatura do deputado estadual Geraldo Cartário, nas eleições de 2006.

Cartário concorreu em 2006 pelo PMDB, foi eleito com 61.758 votos e diplomado com base em uma liminar junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em seguida, trocou o PMDB pelo PDT por divergências políticas com o governador Requião.

O pedido de impugnação de Cartário foi feito à Justiça Eleitoral pelo diretório do PPS de Fazenda Rio Grande, município da região metropolitana de Curitiba, onde o deputado tem base eleitoral.

O Ministério Público Eleitoral também denunciou o deputado. Ele foi acusado de distribuir presentes aos eleitores, selecionados em programas de rádio de uma emissora de sua propriedade. Segundo o MP, Cartário também usava a emissora para promover sua candidatura e criticar os adversários políticos.

O deputado estadual teve seu registro de candidatura negado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE) por abuso de poder econômico e político e por uso indevido de meios de comunicação.

O caso foi para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que decidiu manter a cassação de registro de candidatura, além de tornar o deputado inelegível por três anos. Só agora, após quase três anos, o caso teve desfecho e Cartário perdeu o mandato.

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