A Câmara Municipal de Curitiba adiou a votação do projeto de lei que prevê um dia de folga ao servidor que doar sangue. A princípio, a intenção do vereador Aldemir Manfron (PP) era aprovar a folga no dia da doação e conceder mais uma folga, à escolha do funcionário público, a ser tirada em um prazo de 30 dias. No entanto, a medida iria contra a lei federal que regulamenta o tema (1.075/1950). Ela prevê apenas a dispensa do trabalho no dia em que for feito o procedimento.
A discussão foi cancelada por três sessões, quando Manfron deve apresentar um substitutivo com o novo texto, adequado à norma federal. Outro ponto que deve ser acrescido é a dispensa de, no máximo, um oitavo dos funcionários de cada repartição pública para a realização da doação. A medida pretende prevenir um possível esvaziamento dos servidores em um determinado dia.
"A fiscalização disso é fácil. A própria diretora do colégio, o secretário... enfim, em cada local isso será feito de uma determinada maneira. Nós vamos fazer uma portaria, vai ser divulgado em todas as repartições esse limite", diz Manfron.
Para ser sancionado, o Projeto de Lei (PL) ainda precisa ser aprovado em segundo turno e passar pela redação final. Com o adiamento, o texto final deve ir para a sanção ou veto do prefeito apenas na próxima semana.
CNJ compromete direito à ampla defesa ao restringir comunicação entre advogados e magistrados
Detalhes de depoimento vazado de Mauro Cid fragilizam hipótese da PF sobre golpe
Copom aumenta taxa de juros para 13,25% ao ano e alerta para nova alta em março
Oposição se mobiliza contra regulação das redes sociais: “não avança”; ouça o podcast
Deixe sua opinião