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Depois de dizer que se sentia intimidada para depor, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CDPI) do Tráfico de Armas permitiu que a advogada Adriana Telini Pedro falasse em sessão fechada, sem a presença da imprensa. Questionada pelo deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), a advogada deu a entender que sente medo do crime organizado.

- Tenho medo do que possa acontecer comigo e com minha família - confessou a advogada.

A polícia de Franca, a cerca de 400 quilômetros da capital paulista, pediu a prisão preventiva da advogada Adriana Telini Pedro, acusada de envolvimento com uma facção criminosa. A Justiça ainda não determinou a prisão dela.

O presidente da CPI, deputado Moroni Torgan (PFL-CE), ofereceu proteção a Adriana e sua família.

- Tudo dependerá, no entanto, do depoimento que ela prestar na CPI - ponderou Torgan, depois de avaliar que a versão anterior não convencia.

Torgan observou, no entanto, que o depoimento já confirmou a tese da CPI de que existe um grupo de advogados jovens que entram em contato com o crime organizado e são coagidos a continuar trabalhando para a organização.

Ele acredita que esses advogados podem ser recuperados, diferentemente de outros que integram a quadrilha. A audiência fechada continua no plenário 14.

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