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A advogada Marilene Félix de Andrade, de 61 anos, desapareceu há 36 dias do sítio onde morava em São Lourenço da Serra, na Grande São Paulo. Seus dois filhos, que acreditam que ela pode ter sido assassinada, organizaram uma manifestação no local do desaparecimento na tarde desta segunda-feira.

Marilene foi vista pela última vez na manhã do Natal de 2005. Um casal de caseiros que trabalhava no local disse à polícia que ela saiu de casa em seu carro levando malas e sem dizer para onde estava viajando. De acordo com um dos filhos de Marilene, o fotógrafo Wladimir Raeder Roberg, a família já fez buscas em casas de parentes e amigos, além de hospitais e IMLs de toda a região. A conta bancária da advogada não teria sido movimentada desde então.

Wladimir e seu irmão André só registraram queixa 23 dias após o desaparecimento. Wladimir disse ter visto a mãe pela última vez no dia 23 dezembro do ano passado. A advogada seria uma pessoa de gênio forte e manteria uma relação distante dos dois filhos.

Wladimir acredita que o desaparecimento esteja relacionado a dívidas do sítio. Segundo ele, a mãe era inquilina no local e teria demitido os caseiros, que teriam ficado insatisfeitos. Porém, os caseiros não têm antecedentes criminais e negam envolvimento no desaparecimento de Marilene. A polícia não teria indícios concretos contra eles.

Ontem, os irmãos tentaram reunir moradores da região para chamar a atenção da polícia e da sociedade para o desaparecimento.

- Queremos que uma equipe do COE (Comando de Operações Especiais da PM) ajude a procurar pela área com cães - disse Wladimir.

O encarregado da investigação policial é o delegado José Jaques, do Setor de Homicídios da Seccional de Taboão da Serra-que investigou o desaparecimento e morte dos estudantes Liana Friedenbach, 16 anos, e Felipe Silva Caffé, 19 anos, em 2003. Segundo Jaques, a polícia registrou o desaparecimento e pediu apoio à PM para as buscas. A polícia trabalha com as hipóteses de assassinato ou fuga proposital. Os detalhes não foram divulgados para não atrapalhar as investigações.

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