Admitindo ter sido surpreendido com o modelo de voto do relator Joaquim Barbosa - que deu início à sua intervenção pedindo a condenação de seu cliente - o advogado do deputado João Paulo Cunha, Alberto Zacharias Toron, apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um novo memorial em defesa do petista. No documento, Toron corrige uma informação de sua primeira sustentação.
Ao apresentar a defesa de João Paulo, o advogado disse que o jornalista Luis Costa Pinto fora contratado para a assessoria da Câmara na gestão do tucano Aécio Neves, antecessor de João Paulo na Presidência da Casa. Nesta segunda-feira (20), ele corrige a informação, ainda que reafirme que a agência de comunicação fora contratada por Aécio.
Após a sustentação oral de Toron no plenário do STF, Aécio contestou a versão e divulgou nota negando que tenha usado serviços da IFT, empresa do jornalista Luiz Costa Pinto.
Confrontado com a versão de Aécio, Toron admitiu que pode ter sido "confuso" ao citar a gestão do tucano na Câmara para livrar Cunha da acusação de peculato.