O advogado Marcio Silva, que atua na campanha da presidenciável Dilma Rousseff, depôs nesta quarta-feira (6) no inquérito da Polícia Federal (PF) que investiga denúncias de tráfico de influência na Casa Civil. Ele é um dos donos do escritório Trajano & Silva Advogados, onde Israel Guerra, filho da ex-ministra Erenice Guerra, despachava com empresários interessados em fechar negócios com o governo.
Na saída, o advogado disse que desconhecia o assunto tratado por Israel e seus clientes, já que as salas de reuniões do escritório são fechadas. "Viemos esclarecer que nós não tivemos nenhuma participação, não sabíamos dessas reuniões e não temos nenhuma relação com as empresas citadas", afirmou, referindo-se à MTA e a outras que se beneficiaram do suposto esquema.
Sobre o fato de Israel colocar o endereço do escritório como sendo de sua empresa Capital Assessoria e Consultoria Empresarial, Márcio disse que alguns colegas advogados (o que não era o caso de Israel, que não é advogado) do Paraná e São Paulo também utilizam a estrutura quando vão a Brasília. Ele acredita que foi citado nas investigações por ser advogado de uma campanha presidencial. "Fora isso, não há outro motivo", reiterou. Segundo ele, as denúncias não têm nenhuma relação com o setor jurídico da campanha da petista.
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