O advogado Cleber Lopes entregou no final da tarde desta sexta-feira (23) o passaporte do bicheiro Carlinhos Cachoeira à 11º Vara Federal de Goiânia. Cachoeira recebeu autorização do juiz responsável pelo processo, Alderico Rocha Santos, e esteve nesta sexta em Anápolis (GO) para visitar o túmulo da mãe. O bicheiro também foi autorizado a ir a Brasília para se encontrar com o advogado Nabor Bulhões.

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Em rápida entrevista à TV Record, em Anápolis, antes de visitar o túmulo da mãe, Cachoeira disse que vai "falar toda a história" na hora certa. "O povo de Goiás vai ter orgulho de mim", afirmou na entrevista.

O contraventor já foi comunicado sobre a nova ação proposta pelo Ministério Público Federal (MPF) em Goiás, quo acusa de contrabando e descaminho de peças para a composição de máquinas caça-níqueis.

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Cachoeira foi solto na madrugada de quarta-feira, em razão de uma decisão da 5º Vara Criminal em Brasília . A juíza Ana Claudia Costa Barreto condenou o bicheiro a cinco anos de prisão, o que o obriga a cumprir a pena no regime semiaberto.

Em função disso, na mesma sentença, a juíza expediu um alvará de soltura para o bicheiro, que estava preso preventivamente. Ele não precisará dormir em uma unidade penitenciária até que a decisão transite em julgado, ou seja, poderá recorrer em liberdade. A expectativa agora é pela sentença decorrente da Operação Monte Carlo. O juiz Alderico vai proferir uma decisão em 30 dias. O MPF espera uma pena mínima de 50 anos de prisão.

O contraventor está impedido de deixar o país, conforme a decisão do juiz federal. Um ofício sobre a situação do réu já foi expedido ao setor de migração da Polícia Federal (PF), para que a Interpol - a Polícia Internacional - seja comunicada sobre a impossibilidade de o bicheiro deixar o país.