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O advogado João Bosco Pereira Guimarães assassinou nesta sexta-feira, com um tiro na cabeça, o promotor de Justiça Fabrício Couto, de 37 anos, dentro do Fórum de Marapanim, no nordeste do Pará, a 150 quilômetros de Belém.

O presidente da OAB do Pará, Ophir Figueiras Junior, enviou para o local a presidente da Subseção de Castanhal, Flávia Christina Maranhão, a quem João Bosco disse que "vinha sofrendo perseguições do promotor em todos os processos em que atuava".

- A Ordem dos Advogados do Brasil não concorda com qualquer tipo de violência, lamenta o ocorrido, que não traduz a postura dos advogados paraenses. O fato constitui-se uma exceção que deve ser apurada e punida com rigor - afirmou Ophir Figueiras.

A Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp) e a Associação do Ministério Público do Pará (Ampep) divulgaram notas para repudiar o crime, classificado como "brutal e covarde" pelas duas entidades, que exigem rigorosa apuração do crime.

"A Conamp vem sob o manto da consternação e irresignação exigir das autoridades competentes a rigorosa apuração das circunstâncias do crime para devida punição dos culpados, a fim de que seja feita justiça, combatendo-se a um só tempo a mancha que a impunidade impõe às instituições quando não combatida a barbárie, reafirmando o compromisso do apoio e do irrestrito acompanhamento das investigações e final condenação", diz nota da Conamp.

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