O advogado Jorge Kruger protocolou um pedido na Assembleia Legislativa, nesta terça-feira (14), para acompanhar as reuniões do Conselho de Ética que tratam do processo envolvendo o deputado Nelson Justus (DEM). Os dois primeiros encontros do grupo ocorreram a portas fechadas, sob a justificativa de que corre em sigilo a denúncia criminal oferecida contra o parlamentar ao Judiciário pelo Ministério Público. “A suposta acusação é em relação aos Diários Secretos e, daí, a reunião é secreta?”, questiona.
No documento entregue ao presidente do Conselho de Ética, Pastor Edson Praczyk (PRB), o advogado afirma que os paranaenses e a imprensa estão cerceados de tomar conhecimento a respeito do andamento do caso. Ele se ampara nos princípios da moralidade e legalidade previstos na Constituição Federal.
Após receber a petição, Praczyk afirmou que o regimento interno é omisso em relação a um pedido dessa natureza e que ainda iria analisar que decisão tomar. A próxima reunião do conselho deve ocorrer quando o relator do caso, Missionário Ricardo Arruda (PSC), receber e concluir a análise dos documentos pedidos por meio de diligências a outros órgãos do estado. Assim que ele entender que não são necessários mais procedimentos, terá cinco sessões plenárias para apresentar o parecer.
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