O desembargador Damião Kogan, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ), será o responsável pela análise do pedido de liberdade para Suzane von Richthofen, acusada de ser a mandante da morte dos pais, em outubro de 2002. Há expectativa de que a decisão seja divulgada ainda nesta terça-feira, mas, de acordo com assessoria de imprensa do TJ, não há previsão de quando ela ocorrerá. A liminar pedindo a libertação de Suzane foi protocolada nesta segunda-feira pelos advogados de defesa.

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Suzane foi presa depois de uma entrevista ao 'Fantástico', onde foi flagrada sendo orientada pelos advogados a chorar e a se mostrar arrependida. Ao decretar a prisão, a Justiça considerou que Suzane poderia fugir do país e intimidar o irmão Andreas, em função de uma disputa judicial pela herança dos pais.

Os advogados de defesa alegam que a prisão preventiva foi determinada em 'razão da descomunal e irrefreável força da mídia' e que não há embasamento legal ou provas que sustentem o pedido de prisão preventiva feito pelo Ministério Público e aceito pela Justiça em primeira instância. Ele argumentam que Suzane se apresentou à polícia no mesmo dia em que a prisão foi decretada e que Andreas nunca se disse ameaçado por ela.

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No hábeas-corpus, os advogados dizem que a briga dos irmãos pela herança do casal Richthofen, Manfred e Marísia, "é uma antiga disputa judicial, entre os advogados civilistas das partes envolvidas, exclusivamente, na esfera da Vara de Família, sem qualquer influência ou interferência no andamento dos autos do processo criminal".

O casal foi morto em outubro de 2002, pelos irmãos Cristian e Daniel Cravinhos. Na época, Daniel era namorado de Suzane, que confessou ter aberto a porta da casa para os irmãos executarem o crime e ajudado a forjar evidências de um assalto.