Advogados norte-americanos que representam familiares de vítimas do acidente do Airbus da TAM em Congonhas viajam para o Brasil nesta semana para as primeiras reuniões com seus clientes depois do desastre aéreo que matou 199 pessoas.
Cerca de 30 famílias já procuraram o escritório Podhurst Orseck para processar a companhia aérea nos EUA desde que ocorreu o acidente, em 17 de julho, disse a assessoria de imprensa de uma das firmas envolvidas no caso por e-mail.
Jim Vititoe e George Hatcher, da Masry and Vititoe, visitarão famílias das vítimas em Porto Alegre e São Paulo durante a estadia no país, acrescentou a assessoria.
Ambos trabalharão com os advogados da Podhurst Orseck, que tem mais de 40 anos de experiência em casos envolvendo companhias aéreas.
"Pelas evidências reunidas até agora, a TAM sabia que havia problemas com a aeronave", disse a Podhurst Orseck no comunicado, citando o reversor direito da aeronave, que estava defeituoso e foi desativado antes do vôo.
Os advogados acreditam que uma corte de Miami deverá aceitar o caso porque pelo menos uma das vítimas morava na cidade quando ocorreu o acidente, o que deve permitir que outras famílias brasileiras se juntem ao caso.
O acidente, ocorrido em julho e ainda sob investigação, foi o pior da história da aviação brasileira e aconteceu depois de o Airbus da empresa não conseguir pousar no Aeroporto de Congonhas e se chocar contra um prédio da própria empresa e um posto de gasolina que ficavam na região.
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