Os partidos de oposição acusaram a presidente Dilma Rousseff de usar seu 17.º pronunciamento em rede nacional, realizado no último domingo, para fazer "autoelogio e campanha eleitoral". Também a classificaram como "autoritária", por dizer que críticos a seu governo fazem "guerra psicológica".
O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), provável candidato ao Palácio do Planalto no ano que vem, reagiu: "Sob o pretexto das festas de fim de ano, a presidente volta à TV para fazer autoelogio e campanha eleitoral. Lamentavelmente, a oposição não pode pedir direito de resposta", escreveu em sua página oficial no Facebook.
O senador chamou de "abusiva" a convocação desta aparição na mídia uma prerrogativa presidencial para apresentar um país de "ilha da fantasia". "Nenhuma palavra sobre as famílias vítimas das chuvas e as obras prometidas e não realizadas. Nenhuma menção à situação das empresas públicas, à inflação acima do centro da meta, ao pífio crescimento da economia", escreveu.
-
Escola Sem Partido: como Olavo de Carvalho, direita e STF influenciaram o fim do movimento
-
Igreja e direita francesa criticam cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos
-
“Quando Maduro fala é crítica, quando eu falo é crime?”, diz Bolsonaro após ditador questionar urnas
-
Dois cientistas católicos históricos que vale a pena conhecer
Deixe sua opinião