O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), comparou nesta terça-feira, 29, a reforma ministerial promovida pela presidente Dilma Rousseff a uma “feira livre” na qual vence quem der a melhor oferta. “Áreas de tamanha relevância, como o Ministério da Saúde sendo trocado por 20, 30 votos, o Ministério da Infraestrutura por outros dez votos, é a negação de tudo o que o Brasil precisava estar vivendo. Essa era a oportunidade do retorno à meritocracia”, criticou.
- Dilma avalia dar sete ministérios ao PMDB
- Reforma ministerial deve sair na quinta-feira, diz ministro
- Antes de Dilma anunciar reforma, Pepe Vargas deixa o governo
Para Aécio, a possível retirada de status de ministério da Controladoria-Geral da União (CGU) é “algo criminoso”. Isso porque, disse, o órgão criado no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, chamado na ocasião de Corregedoria-Geral da União, vinha crescendo e se fortalecendo. “Tirar o status ministerial da Controladoria é estimular a não apuração, não investigação das inúmeras denúncias que recaem sobre o governo nos Estados, portanto, teria sido melhor se a presidente sequer fizesse a reforma”, avaliou.
-
Lula usa alta do dólar para antecipar jogo eleitoral e minimizar o rombo fiscal
-
A disparada do dólar não tem nada de anormal
-
Apadrinhados por Bolsonaro e Caiado, dois candidatos de direita devem disputar 1º turno em Goiânia
-
Reino Unido realiza eleição com trabalhistas favoritos e direita nacionalista ameaçando conservadores