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O candidato à Presidência pelo PSDB, Aécio Neves, defendeu nesta sexta-feira, 17, em Salvador, a investigação sobre a possível participação do ex-presidente do PSDB, Sérgio Guerra, morto em março, no suposto esquema de desvios de recursos da Petrobrás para o financiamento de campanhas políticas. Em depoimento, o ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa disse que repassou propina ao tucano para esvaziar a CPI da Petrobrs, em 2009.

"É o mesmo tratamento para todos", disse Aécio, na tarde de hoje em Salvador, onde participou de uma caminhada com lideranças políticas da oposição, como o prefeito da cidade, Antônio Carlos Magalhães Neto (DEM). "Temos de permitir que as investigações avancem e sejam feitas. Se alguém tiver responsabilidade, independente do partido político ao qual esteja filiado ou sem partido político, deve responder pelos seus atos."

O candidato aproveitou para ironizar a postura da presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), sobre o caso. "Não conheço esse depoimento, soube dele ontem, no debate (promovido pelo SBT)", disse. "Pelo menos agora, ela (Dilma) parece confirmar ou crer nos depoimentos de Paulo Roberto (Costa), mas não vimos ainda nenhuma atitude dela em relação a pessoas muito próximas a ela que foram citadas como receptoras desse propinoduto que se criou na Petrobras."

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