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Alçkmin (esq.)com Garibaldi Alves: passagem pelo Senado e afagos de Aécio Neves. | Pedro França/Agência Senado
Alçkmin (esq.)com Garibaldi Alves: passagem pelo Senado e afagos de Aécio Neves.| Foto: Pedro França/Agência Senado

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), fez questão de marcar presença no final da participação do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), na audiência pública sobre a crise hídrica na Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado na manhã desta quarta-feira (8). “O partido de vossa excelência tem um orgulho enorme de sua trajetória e certamente ainda alcançará voos muito maiores”, disse Aécio.

O governador de São Paulo participou da audiência onde falou sobre como o estado enfrentou a pior crise hídrica das últimas décadas. Ao final, Alckmin foi aplaudido por deputados e senadores.

Alckmin e Aécio disputam o protagonismo no PSDB em uma possível candidatura à Presidência da República em 2018. Hoje, enquanto todos os holofotes estavam voltados para Alckmin no Senado, Aécio deixou a audiência pelo lado de trás, enquanto o governador dava entrevista coletiva e comentava o agravamento da crise política.

Golpismo

O governador de São Paulo também a presidente Dilma Rousseff de que parte da oposição tem agido de forma golpista. Para o tucano, “a oposição é necessária” e é tão “patriótico” ser governo como oposição.

De passagem pelo Senado,Alckmin afirmou que cabe à presidente se pronunciar e explicar as “pedaladas fiscais” e as contas do governo de 2014, que estão sob a ameaça de rejeição pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Se isso ocorrer, pode abrir caminho para um impeachment de Dilma no Congresso.

Questionado sobre as investigações contra Dilma no TCU e no Tribunal Superior Eleitoral, que pode cassar o mandato dela, Alckmin disse que “nós somos cumpridores da Constituição, cada um fazendo a sua parte”.

“Quem tem que investigar, investiga. Quem tem que prestar contas, presta. Quem tem que decidir, decide. Nosso compromisso tem que ser com a Constituição. Entendo que, no caso da CPI, a prioridade deve ser investigação, cada dia aparece um fato novo, parece uma história sem fim. É investigação e Justiça que deve ser feita”, afirmou ele.

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