Cercado por militantes e aliados políticos, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) retornou ontem à cena política depois da derrota nas eleições para a Presidência da República. Com a promessa de ser o principal líder da oposição no Congresso, o tucano disse que não pretende dialogar com o governo federal se não houver mudanças na postura da presidente Dilma Rousseff e do PT.
"Eu chego hoje ao Congresso Nacional para exercer o papel que me foi delegado pela grande maioria da população brasileira, por 51 milhões de brasileiros. Vou ser oposição sem adjetivos. Se quiserem dialogar, apresentem propostas que interessem aos brasileiros", disse. "Somos hoje um grande exército a favor do Brasil e prontos para fazer a oposição que a opinião pública determinou que fizéssemos."
Ao chegar à entrada principal do Congresso, onde vai retomar nesta terça suas atividades como senador, Aécio foi saudado por cerca de 200 pessoas que aguardavam sua chegada a maioria delas, militantes e servidores do Legislativo que apoiaram a candidatura do tucano. Depois das eleições, Aécio descansou por uma semana com a família no interior de Minas.
Com gritos de "Aécio presidente" e "Fora PT", o tucano arrastou os simpatizantes até a entrada do plenário, sempre cercado por deputados e senadores do PSDB e partidos de oposição. No seu desembarque no aeroporto de Brasília, o senador também foi cercado por militantes e aliados políticos que criticaram o governo federal e o PT.
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